De Novo o Jardim
Parece mentira, mas afinal é verdade. Acabo, mais uma vez, por ter de falar no Alberto João Jardim e na sua forma de actuação política. Mas é que chega a roçar a surrealidade: um Presidente de um governo regional que é alvo de um voto de protesto pela oposição nem aparece no hemiciclo, assim como o seu vice-presidente.
Coincidências, poderão alguns dizer. Aconteceu, pensarão outros. Mas a verdade é que estas coisas não acontecem nem podem de forma alguma ser uma coincidência. Estamos perante mais um claro exemplo da forma de trabalho deste senhor: ao estilo do «quero, posso e mando», do «eu mando que tu queiras, possas e mandes, como eu quero».
A falta de democracia é uma grande falha no governo regional da Madeira. Já muitos apontaram, escreveram sobre isso e lamentaram essa realidade, embora nada fosse feito nem evoluísse num sentido mais civilizado. Para além de todas as injúrias ao continente português - que tanto caracterizaram a actuação de Jardim - houve também o caso diplomático dos «chineses» (atenção às aspas), a não recepção do Presidente da República na Assembleia Regional da Madeira, e, agora, a falta de comparência quando está em votação um voto de protesto.
Estou mesmo a imaginar alguns laranjas a dizerem: «aqueles do PS é sempre a mesma coisa, sempre a chatear e a chatear e a chatear, claro que um homem fica farto e acaba por não alinhar nas coisas da oposição. Acho que fez ele muito bem.» Mas este é um discurso falacioso. Um presidente de um governo (seja ele regional ou nacional) não pode, sob pena de enveredar pelo discurso baixo, deixar-se levar por tiques, por questões individuais ou más-disposições.
Um representante de um governo deve ser superior a isto. A bem da democracia e da sociedade em geral.
Coincidências, poderão alguns dizer. Aconteceu, pensarão outros. Mas a verdade é que estas coisas não acontecem nem podem de forma alguma ser uma coincidência. Estamos perante mais um claro exemplo da forma de trabalho deste senhor: ao estilo do «quero, posso e mando», do «eu mando que tu queiras, possas e mandes, como eu quero».
A falta de democracia é uma grande falha no governo regional da Madeira. Já muitos apontaram, escreveram sobre isso e lamentaram essa realidade, embora nada fosse feito nem evoluísse num sentido mais civilizado. Para além de todas as injúrias ao continente português - que tanto caracterizaram a actuação de Jardim - houve também o caso diplomático dos «chineses» (atenção às aspas), a não recepção do Presidente da República na Assembleia Regional da Madeira, e, agora, a falta de comparência quando está em votação um voto de protesto.
Estou mesmo a imaginar alguns laranjas a dizerem: «aqueles do PS é sempre a mesma coisa, sempre a chatear e a chatear e a chatear, claro que um homem fica farto e acaba por não alinhar nas coisas da oposição. Acho que fez ele muito bem.» Mas este é um discurso falacioso. Um presidente de um governo (seja ele regional ou nacional) não pode, sob pena de enveredar pelo discurso baixo, deixar-se levar por tiques, por questões individuais ou más-disposições.
Um representante de um governo deve ser superior a isto. A bem da democracia e da sociedade em geral.
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